Os professores e funcionários da rede estadual de ensino do Paraná decidiram suspender a greve deflagrada no dia 9 de fevereiro, nesta segunda-feira (9). A decisão foi a escolha da maioria dos milhares profissionais que compareceram à assembleia realizada no Estádio da Vila Capanema, em Curitiba. Mais de 950 mil estudantes foram prejudicados pela paralisação e terão o calendário escolar reformulado. A previsão é de que as aulas comecem na quinta-feira (12).
Durante os 29 dias de greve, os educadores ficaram acampados em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e fizeram vários protestos. No dia 10 de fevereiro eles chegaram a invadir o Plenário da Casa. Na quarta-feira (4), após assembleia que decidiu pela continuidade da greve, cerca de 20 mil docentes marcharam rumo à Alep.
No mesmo dia, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) volta imediata dos professores e funcionários das escolas públicas estaduais ao trabalho. O sindicato foi notificado oficialmente sobre a decisão na sexta-feira (6).
Conforme aprovado na assembleia, caso as reivindicações dos professores e demais funcionários da educação estadual não sejam atendidas pelo governo estadual, a greve pode voltar na totalidade. A direção do sindicato afirmou que a categoria deve voltar ao trabalho na terça-feira (10), porém, as aulas devem começar no dia seguinte.
“Entendemos que é hora de suspender a greve e manter o estado de greve, que já tínhamos desde o ano passado, para fazer com que o governo cumpra os seus compromissos. Em não cumprindo, o estado de greve nos autoriza a chamar uma assembleia e reiniciar uma greve assim que for necessário, caso o governador passe a descumprir o que tratou”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão.
“Entendemos que é hora de suspender a greve e manter o estado de greve, que já tínhamos desde o ano passado, para fazer com que o governo cumpra os seus compromissos. Em não cumprindo, o estado de greve nos autoriza a chamar uma assembleia e reiniciar uma greve assim que for necessário, caso o governador passe a descumprir o que tratou”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão.
De acordo com Leão, esses dois dias antes do início efetivo das aulas são necessários para organizar a escola e fazer a limpeza dos ambientes. "E preparar um planejamento para receber de cabeça erguida nossos estudantes na próxima quinta-feira", acrescentou o presidente.
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